sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Chaves... Oviedo.... Braga

Em Chaves não estivemos muito tempo... Queríamos chegar ainda com a luz do dia a Oviedo (o que se revelou impossível...).

Em Oviedo já tínhamos estado noutra altura; as gentes de lá são hospitaleiras, faz-me lembrar muito o “nosso” norte!, muito verde e cheia de vacas (literalmente!)... Com as festas da cidade, Oviedo fervilhava! Mesmo estando a chover (não era muito intensa... mais daquela chuvinha “molha tolos”) as ruas estavam cheias de gente, veio-me à memória a Queima em Coimbra :-). Em cada canto havia música, bebida, gente, gente e mais bebida...


Esta é a Sé da cidade...

Da primeira vez que lá estive fiquei impressionada com a quantidade de estátuas que a cidade tem, desta vez com um pequeno passeio fiquei deliciada com as ruas, as varandas cheias de flores, as cores... Deu para matar saudades :-) e rir um bocado.


O regresso fez-se muito bem... Fiquei agradavelmente surpreendida com as auto-estradas que temos agora pelo norte, são fantásticas!! Oviedo – Braga foi um instantinho :-)

De Braga temos uma referência gastronómica :-), de que matamos saudades sempre (ou quase sempre...) que passamos por lá: a Adega Regional de Tenões, fica do lado esquerdo quando subimos para o Bom Jesús. Recomendo a vitela assada no forno e uma fatia(zinha) de pudim de Abade de Priscos, dociiiinho :-); também já ouvi falar do bolo de chocolate, mas nunca experimentámos, fica para a próxima...



quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Chaves... e arredores

Depois de um tempito afastada do blog, regresso com um novo passeio... melhor, a continuação de um outro :-)

Depois de uma voltinha pela Régua, seguimos para Norte, era nossa intenção entrar em território espanhol no dia seguinte...

Fomos em busca da Casa da Paradela (http://www.casadaeiradeparadela.com/). Esta é uma casa de turismo rural situada na Paradela, uma pequena freguesia no concelho de Chaves. Quando chegámos à aldeia ficámos com a sensação de estar quase deserta... Pertinho do grande portão de ferro da casa, sentados à beira de um tanque que guardava a água que corria de uma pequena bica, encontrámos uns quantos gentios curiosos com os estranhos à aldeia :-). Rapidamente concluiram ao que vinhamos :-), prontificaram-se a abrir o grande portão, mas não estava ninguém em casa... Depois de um breve telefonema decidimos ir conhecer as redondezas.

Valeu a pena o pôr do sol... Encontrámos uma capela no cimo de um monte e daí avistávamos as pequenas aldeias à volta, as vinhas, os castanheiros, as nogueiras... e o silêncio, hummm, que bom!

O dia seguinte foi aproveitado para dormir mais um bocadinho e para gozar a piscina ;-).

Por recomendação da D. Isabel ( a simpática dona da Casa da Eira de Paradela ) fomos almoçar a Chaves numa adega. Um espaço agradável e que nos surpreendeu ;-), sugiro que passem por lá quando estiverem por estas bandas.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Douro vinhateiro




Nestas férias decidimos conhecer, melhor, descobrir com mais tempo o Douro vinhateiro. Reservámos a 1.ª quinzena de Setembro mas, por termos tanto trabalho, adiámos a viagem para a 2.ª quinzena.

Verão delicioso... tempo quente, mas não em demasia, sol fantástico, um rio a serpentear vales e encostas cheias de vinhas, arrumadinhas e cheias de uvas! Sem termos planeado, fomos mesmo na época das vindimas. Todas as aldeias, vilas e cidades à beira do Douro estão cheias de movimento com a alegria das vindimas, nesta altura do ano. O ar cheirava a vinho e em todo o lado se viam tractores e carrinhas carregadas de cestos.

A primeira noite foi passada em Lamego ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Lamego ) na Albergaria de Cerrado, logo à entrada da cidade a um saltinho da Sé. Depois de um bom pequeno-almoço, com doces de fruta caseiros :-), fomos até ao Posto de Turismo... queríamos conhecer por dentro umas dessas quintas que se dedicam à produção de vinho. De entre muitas que nos apresentaram sugeriram a Quinta da Pacheca ( http://www.wonderfulland.com/pacheca/ ). É uma quinta que vale realmente a pena conhecer nesta altura das vindimas. Os visitantes podem ajudar na pisa das uvas e, ainda, provar o vinho do Porto que é produzido por lá.

Em Lamego, apenas visitámos o Museu, mas havemos de voltar, um outro dia, para conhecer o castelo e as muitas capelas que por lá existem.

Nesse dia ainda fomos até Resende em busca de almoço ;-). Encontrámos indicações pela estrada e decidimos ir à descoberta... realmente sem as indicações não tínhamos lá chegado... mas valeu a pena :-), encontrámos um cantinho onde se comeu muito bem, fomos bem recebidos e a vista... fantástica. Quando passarem por lá, já sabem: restaurante "Douro à Vista".
A viagem continua noutro post...

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Piódão



Ora, hoje venho falar-vos de Piódão ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Piódão ).

Já há muito que tinhamos vontade de conhecer este cantinho, e em dia de aniversário especial, decidimos fazer algo especial :-).

13 de Outubro de 2007, um sábado solarengo, tarde morna...

Saímos por volta das 14h e tomámos a estrada em direcção a Miranda do Corvo. Depois de Miranda, Góis, Arganil, Coja e seguindo as indicações, finalmente, Piódão. Depois de Coja, apanhámos uma estrada na serra que parecia não ter fim :-)! De um lado de uma serra víamos outra, outra e outra serra e a estrada a serpentear as encostas... Esmagados com a força da natureza perguntamo-nos quão difícil seria viver por ali...

Umas duas horas depois do início da viagem, avistámos a aldeia! Um encanto...

Descemos a serra, estacionamos o carro e fomos à descoberta. A igreja branca com umas barras em azul destacava-se na aldeia de xisto. No interior da aldeia percorremos as ruazinhas, subindo e descendo, espreitando os recantos... ouviamos apenas os pássaros, a água que corria, o sino e, ao longe, algumas vozes. O ar cheirava a adega :-), vieram-me à memória as vindimas... Parámos para lanchar :-), um bom prato de queijo, presunto e chouriço e, claro, broa de milho. E mais abaixo, comprámos uma aguardente de mel na venda do Lourenço, o taxista lá da aldeia.

A noite chegou depressa... Prometemos voltar um dia, para fazer umas caminhadas, passar uma ou duas noites, conversar mais com as gentes, e experimentar o cabrito e a chanfana da zona.

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